Um chamado feito à Central 190, dando conta de que nesta manhã de sábado (28) estaria ocorrendo uma briga de casal em um barraco, na Comunidade ‘Pereirinhas’, em Piracicaba (SP), levou a Polícia Militar à prisão de um integrante de facção criminosa com mais de 700 porções de entorpecentes, embaladas e prontas para a venda, dois tijolos de maconha, um de Skank, e duas faixas ofensivas contra o governador Tarcísio de Freitas e o secretário de Estado da Segurança Pública, Guilherme Derrite.
Segundo um militar da 1ª Companhia, que conversou com a equipe do Rápido No Ar no Plantão Policial, a pessoa que fez a denúncia da confusão envolvendo o casal também falou que o morador era “chefe do tráfico” naquela região.
Quando as equipes chegaram, um indivíduo de blusa vermelha saiu correndo, mas foi alcançado e detido. Tratava-se, de acordo com o PM, do homem apontado na denúncia. No barraco, dentro do guarda-roupas dele, foi encontrado um saco preto com as drogas e as duas faixas.
Numa delas estava escrito: “Governador de SP Tarcísio, para fugir da responsabilidade vem a público e admite o erro em não aumentar câmeras corporais…”. A outra faixa trazia a seguinte frase: “Derrite chefe de assassinos fardados do Estado de SP”.
Segundo o policial, o homem preso era um dos responsáveis pela distribuição das faixas.
CÂMERAS CORPORAIS
Sobre as câmeras corporais, usadas pelos policiais militares do Estado de São Paulo, nesta quinta-feira (26), o presidente do Supremo Tribunal Federal (STF), ministro Luís Roberto Barroso, estabeleceu exigências para o uso obrigatório destas câmeras.
A decisão se deu por conta de vários episódios envolvendo violência policial nas últimas semanas. Conforme decisão do ministro, os militares deverão usar as câmeras em operações de grande envergadura e para restauração da ordem pública, em operações que incluam entradas em comunidades vulneráveis e nas que sejam deflagradas para responder a ataques praticados contra policiais militares.
O ministro justificou que determinou que as câmeras sejam distribuídas em regiões com maior índice de letalidade policial, porque o Governo de São Paulo dizia, no início do mês, que não tem equipamentos suficientes para todo o efetivo.