A Polícia Civil de Minas Gerais (PCMG) anunciou na manhã desta quarta-feira (25) que conseguiu identificar 15 corpos das vítimas do trágico acidente na BR-116, ocorrido no último sábado (21) em Teófilo Otoni (MG). Entre as 41 vítimas fatais, 14 corpos já foram retirados por familiares.
A identificação das vítimas está sendo realizada no Instituto Médico Legal (IML) de Belo Horizonte. O acidente envolveu um ônibus da empresa Emtram, que partiu de São Paulo com destino a Elísio Medrado (BA), uma carreta carregada de granito e um carro de passeio. Todas as vítimas fatais estavam no ônibus, que pegou fogo após a colisão.
A maioria dos corpos sofreu carbonização, o que torna o processo de identificação mais complexo e dependente de exames periciais detalhados, como análises de DNA. O acolhimento aos familiares está sendo realizado por meio da assistência social do IML.
Hipóteses do acidente
As investigações iniciais apontam duas principais hipóteses para o acidente:
- Explosão de pneu: o ônibus teria perdido o controle após o estouro de um pneu, colidindo de frente com a carreta.
- Excesso de peso na carreta: o bloco de granito transportado pela carreta teria se soltado, caído na pista e sido atingido pelo ônibus, provocando o incêndio.
Na segunda-feira (23), o motorista da carreta, Arilton Bastos Alves, de 49 anos, prestou depoimento à Polícia Civil por seis horas. Ele negou responsabilidade pelo acidente e afirmou que não estava foragido. O inquérito policial continua em andamento para determinar as causas e possíveis responsabilidades.
Apoio aos familiares
A Polícia Civil destacou que está trabalhando com celeridade e reforçou as equipes periciais para concluir o processo de identificação no menor tempo possível. O contato para informações sobre o processo de identificação é o telefone: (31) 3379-5059.