O suspeito de matar a tiros dois jovens durante uma confusão em uma festa sertaneja em Piracicaba (SP), no último domingo (20), é um policial militar, de 25 anos, de São Paulo (SP). Após ser identificado, ele se apresentou à delegacia com seu advogado nesta terça-feira (22) e teve a prisão temporária decretada.
A Justiça de Piracicaba já havia determinado a prisão temporária do suspeito por 30 dias, na segunda-feira (21), portanto, se o suspeito não tivesse se entregado, a Polícia Civil cumpriria mandado de prisão. Até o momento, a identidade do suspeito não foi revelada.
Como noticiado pelo Rápido no Ar, duas pessoas morreram e outras duas ficaram feridas após uma confusão em uma festa denominada “fervo”. Disparos de arma de fogo foram realizados durante um tumulto no show principal do evento. Os disparos provocaram a morte de Leonardo Victor Cardozo, de 26 anos, e Heloise Magalhães Capatto, de 23.
De acordo com Juliana Ricci, delegada responsável pelo caso, o suspeito assumiu que estava no evento com a esposa, que também é PM, e mais quatro amigos. Ele disse que houve uma briga e que se defendeu, mas que não tinha intenção de matar.
“Ele disse que houve um empurra-empurra, a arma dele acabou caindo e, quando ele recuperou a arma, as pessoas teriam partido para cima dele e ele usou a arma para se defender. É essa a alegação dele.”, relata Ricci.
Por ser integrante de uma força de segurança pública, a Polícia Militar, o suspeito tinha porte de arma em qualquer lugar de todo território nacional, explica a delegada.
O PM foi levado pela Corregedoria da Polícia Militar para o Presídio Militar Romão Gomes, em São Paulo. O autor dos disparos pode responder criminalmente por homicídio e tentativa de homicídio.
A Polícia Civil ainda vai apurar a dinâmica de como tudo ocorreu no evento.
