O ginasta Arthur Nory, bronze nos Jogos Olímpicos do Rio-2016 e ouro no Mundial de 2019, já conseguiu de volta as suas medalhas roubadas após dois bandidos invadirem sua casa no bairro da Lapa, na zona oeste de São Paulo, há quatro dias. Eles foram recuperadas na noite desta terça-feira pela Polícia Militar em uma lixeira em frente a uma casa em Osasco, na região metropolitana de São Paulo.
No assalto ocorrido na última sexta-feira, dois bandidos entraram na residência de Arthur Nory e renderam e amarraram duas pessoas. Eles levaram 33 medalhas e itens sem valor financeiro do atleta que estavam no imóvel.
De acordo com a Polícia Militar, as medalhas foram localizadas após uma denúncia anônima no Jardim Adalgisa, em Osasco. Elas foram levadas para a sede de uma companhia da PM na cidade, onde o ginasta foi pessoalmente retirar, sendo fotografado ao lado do policial que encontrou os pertences dele.
“Muito, muito obrigado! Pela corrente, por compartilharem o roubo. Recuperadas TODAS as medalhas. Estou me tremendo todo e vocês não imaginam a emoção que é! Muito obrigado Policia Militar, Policia Civil, Marcelo, Dilson, Soldado Luz, Soldado Marie, veículos de comunicação, TV, amigos, família. Todos que estavam se mobilizando. Recuperadas em Osasco. Gratidão a todos”, postou Arthur Nory em seu Instagram.
No dia do assalto, uma mulher de 64 anos, funcionária da casa, contou que foi rendida por dois homens quando estava na porta de entrada da residência, que dá acesso à garagem. De acordo com ela, os criminosos entraram no imóvel em seguida. Depois levaram medalhas, uma mochila, chaves de um veículo e uma carteira de habilitação. A dupla fugiu em seguida sem levar o carro, que estava na garagem.
Arthur Nory estava treinando e soube depois do ocorrido, onde os ladrões levaram apenas as medalhas. Por sorte, as do bronze no solo dos Jogos do Rio-2016 e o ouro das barras fixas do Mundial de 2019 estavam guardadas em um outro lugar e, por isso, não foram roubadas.
O caso foi registrado como roubo consumado no 7.º Distrito Policial (DP), na Lapa. A Polícia Civil investiga o crime para tentar identificar e prender os assaltantes.
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