O piloto do balão que caiu neste domingo (15) em Capela do Alto, no interior de São Paulo, foi preso em flagrante por homicídio culposo agravado e por exercer atividade irregular de balonismo. O acidente causou a morte de uma jovem de 26 anos e deixou outros 11 passageiros feridos.
Segundo a polícia, a aeronave partiu de Boituva, cidade vizinha conhecida por sediar eventos de balonismo, e não possuía autorização para voos turísticos. A empresa responsável já havia sido fechada pela prefeitura e operava clandestinamente.
Queda ocorreu após duas colisões com o solo
Testemunhas relataram que o balão voava em baixa altitude e chegou a bater duas vezes contra o chão antes de parar, o que provocou a queda de alguns passageiros. Um vídeo feito por moradores mostra a aeronave instável pouco antes do acidente.
No total, o balão levava 33 passageiros, além do piloto e de um ajudante. Os feridos foram encaminhados ao pronto-socorro local e a hospitais de Sorocaba.
Empresa era clandestina, diz confederação
A Confederação Brasileira de Balonismo afirmou que o balão não pertence a nenhuma empresa cadastrada na entidade e que a prefeitura de Boituva já havia interditado o serviço, que continuava operando ilegalmente.
“A empresa não tem documento. Esse balão não tem relação com nosso campeonato, nem com atletas do balonismo oficial”, informou a confederação.
Causas do acidente são investigadas
Peritos da Polícia Civil e técnicos do Seripa (Serviço Regional de Investigação e Prevenção de Acidentes Aeronáuticos) estiveram no local. A causa exata da queda ainda está sob investigação.