“Amigo, hoje minha inspiração se ligou em você. Em forma de samba, mandou lhe dizer. Tão outro argumento, qual nesse momento, me faz penetrar por toda nossa amizade, esclarecendo a verdade, sem medo de agir. Em nossa intimidade, você vai me ouvir. Quero chorar o seu choro, quero sorrir seu sorriso, valeu por você existir, amigo”.
Esse foi um trecho do samba “Amizade”, do Grupo Fundo de Quintal, cantado por amigos de Jean Carlos Ritter, de 32 anos, que são integrantes do grupo “Tô Pra Rua” do qual o músico fazia parte. Jean faleceu na última segunda-feira (14), em Limeira (SP), em virtude de complicações de um problema de saúde conforme divulgado pelo Rápido No Ar.
A despedida foi no cemitério Parque, em Limeira (SP), sob muitos aplausos, lágrimas e recordações que deverão ficar eternizadas entre diversas pessoas que o conheciam, principalmente os colegas do grupo que mal conseguiam falar.
Quem conseguiu dizer algo, foi breve porque a emoção tomava conta. Maurício disse que “ele foi um irmão, um parceiro, que Deus o coloque em um bom lugar. Ele pode ter certeza que a gente vai levantar nossa bandeira, que era pelo que ele lutava”.
Um outro músico, que foi quem convidou Jean para ser parte do “Tô Pra Rua”, disse que era difícil demais falar qualquer coisa neste momento de dor e despedida. Outro colega de grupo disse que se fosse resumir tudo o que Jean representou para ele, a primeira coisa seria a “gratidão pela fidelidade e lealdade dele”.
Jean deverá ser lembrado como uma pessoa querida, conhecido inclusive por músicos da região, por sua humildade e pela luta que travava para manter o grupo em pé chegando até mesmo, segundo um dos parceiros, a dar broncas na equipe para que não esmorecesse.
Aos familiares, amigos, fãs, de Jean, e aos integrantes do “Tô Pra Rua”, mais uma vez, nossas sinceras condolências.
