A Prefeitura de Limeira inicia nesta semana o programa de destinação responsável dos resíduos vegetais do município. Uma das primeiras medidas está sendo a confecção de bancos por meio do reaproveitamento das toras de árvores que caíram com as últimas chuvas de verão. Somado a isso, há o projeto de incentivo à compostagem e destinação dos resíduos provenientes de podas como cobertura vegetal e “mulch” – camada vegetal formada por folhas secas, galhos picados ou palha, cuja finalidade é se decompor ao longo do tempo para além de fornecer nutrientes, preservar a umidade superficial do solo e evitar o crescimento de ervas daninhas próximas aos troncos das árvores.
“A ideia é dar uma destinação mais apropriada a este tipo de resíduo, aliviando o que é descartado no aterro e ainda oferecendo nutrientes e melhorias para as condições das plantas”, explicou o secretário de Desenvolvimento Rural e Meio Ambiente, Paulo Trigo.
No mês de janeiro, um Ipê-Roxo e um Jequitibá-Rosa foram removidos do Parque Cidade e da Praça Coronel Flamínio, respectivamente. As árvores foram gravemente afetadas pelas fortes chuvas e em seu local foram plantadas outras duas espécies nativas. As toras que foram transformadas em bancos ficarão no Parque Cidade, para uso da população. “Temos o intuito de, sempre que possível, destinar este mobiliário urbano sustentável na mesma área em que a árvore for suprimida, para preservar a memória do local”, disse Trigo.
Nove bancos seriam confeccionados com a madeira do Ipê-roxo, mas técnicos da Pasta identificaram que entre domingo (19) e ontem (20) um deles, que ainda seria finalizado, foi furtado. O banco estava no Parque Cidade, na área próxima aos pinheiros. “Não podemos afirmar, mas pelo peso do mobiliário e dos pés do banco, no mínimo duas pessoas e um veículo de carga foram necessários para concretizar o furto. Tenho certeza de que a pessoa que cometeu este delito irá se sensibilizar e devolver a peça. É inaceitável uma postura deste tipo, fazemos todos os esforços para aumentar os atrativos à população”, enfatizou Trigo.