Parados na frente do prédio da Prefeitura de Limeira (SP), desde o início da manhã desta quarta-feira (26), servidores públicos municipais aguardam uma resposta do poder executivo, sobre reajuste salarial e aumento no valor do vale-alimentação, para decidir, junto com o Sindsel (Sindicato que representa a categoria) se irá manter a greve ou se volta ao trabalho.
Entre as 73 pautas apresentadas ao prefeito Murilo Félix, segundo Diego Gonçalves, assessor do sindicato, as principais são o reajuste e que o prefeito quer dar, para 1.100 servidores, zero de aumento no vale alimentação – o valor atual é R$ 200,00.
Diego disse que a paralisação ocorreu por conta da morosidade nas negociações. “Tanto que, na quinta-feira passada foi instituído o estado de greve e a negociação vem sendo aguardada desde então. Nesta terça-feira (25), após a prefeitura receber a negativa da liminar dos 100% de serviços, o sindicato foi notificado para uma nova mesa de negociação, para amanhã (27), às 15h. Como a notificação foi feita somente às 20h de ontem, hoje cedo, como nós tivemos ciência desse comunicado, o sindicato já avisou a prefeitura que não há como esperar para amanhã, uma vez que já estamos aqui parados, em busca de solucionarmos, ainda hoje, esse problema”, declarou,
Até o momento, os servidores aguardam a resposta da prefeitura e de uma representante do sindicato que está intermediando a negociação. “Precisamos de uma resposta hoje para, assim, podermos fazer uma assembléia e decidirmos se o movimento irá continuar ou se aceitaremos uma proposta valorizada do governo”, acrescentou.
DESDE O ANTIGO GOVERNO
Segundo Diego Gonçalves. nas 73 pautas inclusas nas negociações estão os montantes devidos pelo antigo governo, que não fez nada além dos índices inflacionários, nem reajuste salarial. “Então, neste momento, para poder solucionar isso, pedimos um reajuste salarial e a bandeira do vale-alimentação igual para todos. O que o Murilo propôs é o IPCA que vai dar 5,06% e zero no vale. Isso que a prefeitura está informando, que vai dar, para 1.100 servidores, R$ 200,00, é um acordo da greve passada”, observou.
“Precisamos de uma melhoria do vale, porque as coisas no mercado estão mais caras e os demais itens podemos ir trabalhando o que foi prometido para este ano”, completou.
