Uma mulher, de aproximadamente 40 anos, que está internada em estado vegetativo no Hospital da Polícia Militar do Espírito Santo há mais de duas décadas, pode ser uma criança desaparecida em 1976, na cidade de Guarapari.
Ela é conhecida no Hospital por Clarinha e deu entrada no ano 2000, após ter sido atropelada por um ônibus. Segundo o Ministério Público do Espírito Santo (MPES), que acompanha o caso desde o início, uma equipe de papiloscopistas da Força Nacional de Segurança Pública realizou uma tentativa de identificar a paciente.
As pesquisas apontaram uma semelhança entre a paciente, conhecida como Clarinha, com uma criança de 1 ano e 9 meses que desapareceu em Guarapari. Os relatos dão conta que na época do desaparecimento a família da criança desaparecida, que era de Minas Gerais, passava férias no Espírito Santo.
A polícia também informou que foi realizado um exame de reconhecimento facial entre a paciente e a criança desaparecida, o que concluiu haver “compatibilidade” entre as duas imagens.
O material genético da paciente foi enviado para a Polícia Civil de Minas Gerais, que mantém o perfil genético da criança desaparecida em 1976. O MPES aguarda os resultados dos exames.