Um estudo realizado pelas Universidades da Califórnia e John Hopkins mostrou que, além ajudar a evitar a contaminação, a máscara de proteção diminui a carga viral do coronavírus podendo tornar os sintomas mais brandos e até resultar em casos assintomáticos.
Para chegar aos resultados, publicados na Journal of General Internal Medicine, foram avaliados dados de diferentes casos e pesquisas. Entre eles, está o relatório do Centro de Controle e Prevenção de Doenças (CDC) dos Estados Unidos que mostra o aumento de infecções sem sintomas depois do uso público de máscaras, de 15% para 40 a 45% .
De acordo com os pesquisadores, isso acontece porque o sistema imunológico consegue controlar melhor quantias menores do vírus. Nesses casos, por mais que a pessoa seja contaminada, as defesas do organismo evitam as reações agressivas da infecção. E ainda, segundo o artigo, essa exposição controlada teria potencial para aumentar a imunidade coletiva contra o coronavírus.
A máscara de proteção serve como uma barreira física, bloqueando a inalação do vírus presente em partículas suspensas no ar. Para ser eficiente, a peça precisa cobrir totalmente a boca e o nariz, permanecendo bem ajustado no rosto durante o uso.
