A Secretaria de Estado da Segurança Pública confirmou, por meio da Polícia Militar de São Paulo (SP), que não há sobreviventes no helicóptero que desapareceu dia 31 de dezembro, a caminho do litoral norte, e que foi localizado nesta manhã de sexta-feira (12), numa mata das proximidades de Paraibuna (SP).
A localização, já divulgada pelo Rápido No Ar, foi feita pelo Comando de Aviação da PM, a bordo do Águia 24, e a aeronave estava numa área de mata fechada. Após a localização, os tripulantes do Águia desceram de rapel chegando aos destroços.
“Estão todos mortos. A gente queria dar uma notícia diferente, mas, infelizmente, não foi possível. Os quatro ocupantes estão nos destroços da aeronave”, disse o coronel Ronaldo Barreto de Oliveira, comandante da Aviação da PM.
Os corpos serão levados para o IML (Instituto Médico Legal), não foi dito ainda ser será em São Paulo ou São José dos Campos (SP), cidade mais próxima de Paraibuna, e no IML serão feitos os exames necroscópicos para determinar a causa das mortes.
Buscas
O helicóptero desapareceu em 31 de dezembro, após deixar a capital com destino a Ilhabela, no litoral norte. Desde então as polícias Militar e Civil auxiliaram a Força Aérea Brasileira nas buscas.
Após mais de 60 horas de voo por uma área de milhares de quilômetros quadrados que cobriu os municípios de Paraibuna, Natividade da Serra (SP), Redenção da Serra (SP), Serra do mar de Caraguatatuba (SP) e São Luiz do Paraitinga (SP), o Comando de Aviação da PM e chefia da Polícia Civil se reuniram nesta quinta-feira (11) para traçar um novo plano de buscas.
Com base na triangulação do sinal de antenas de celulares, foi definido uma nova abordagem. Em vez de fazer voos mais rápidos, para cobrir uma área maior, foi acertado que as equipes fariam voos em velocidade e altura menores, em uma área delimitada.
A região foi separada por quadrantes e, na manhã desta sexta, quando os policiais sobrevoaram as primeiras regiões, encontraram os destroços na mata. Oficiais da Força Aérea Brasileira e técnicos do Seripa IV (Serviço Regional de Investigação de Acidentes Aéreos) também irão ao local da queda.