O incêndio que destruiu grande parte do acervo do Museu Nacional no domingo, 2, é o sexto do tipo em um prédio ligado à Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ) desde 2011. O rescaldo das chamas deve durar mais de dois dias, segundo o Corpo de Bombeiros.
No ano passado, um alojamento de estudantes pegou fogo na Cidade Universitária, no campus Ilha do Fundão, na zona norte, por volta das 4 horas da manhã de 2 de agosto. Na ocasião, quatro moradores ficaram feridos.
Também na Ilha do Fundão, uma sala do 8º andar do prédio da Pró-Reitoria de Gestão e Governança (PR-6) foi atingida por um incêndio por volta das 22h30 de 3 de outubro de 2016. Parte de espaços das Pró-Reitorias de Finanças e Pessoal também ficaram danificados.
Já em outubro de 2014, um curto-circuito em um ar-condicionado provocou um incêndio no Centro de Ciências da Saúde (CCS), igualmente na Cidade Universitária. Também no campus Fundão, parte da estrutura da Faculdade de Letras foi atingida pelo fogo em setembro de 2012.
O caso de maior proporção anterior ao do Museu Nacional ocorreu, contudo, em 2011, quando parte do Palácio Universitário, na Praia Vermelha, zona sul, chegou a desabar. Com o fogo e a queda de parte da estrutura, foi destruída a capela São Pedro de Alcântara, datada de 1850 e tombada pelo Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (Iphan)
Além desses casos, a instituição enfrentou somente neste ano um princípio de incêndio em uma ala desativada do Hospital Universitário Clementino Fraga Filho, em maio e uma explosão em um prédio do Instituto Alberto Luiz Coimbra de Pós-Graduação e Pesquisa de Engenharia (Coppe), que deixou três feridos.