Uma engenheira civil de 29 anos morreu depois de realizar uma cirurgia plástica em uma clínica localizada no bairro Serra, na região nobre de Belo Horizonte (MG). A causa da morte é investigada pela Polícia Civil.
Júlia Moraes Ferro se submeteu ao procedimento para implantar próteses de silicone nos seios e passar por uma lipoaspiração na cintura no começo do mês.
Após seis horas de cirurgia, a mulher saiu da sala de cirurgia e foi encaminhada para um quarto. Uma familiar que a acompanhava relatou a polícia que foi impedida de ficar no local.
Horas depois, o cirurgião plástico responsável pelas cirurgias comunicou à família que Júlia teve uma perda de consciência e que foi necessário realizar um procedimento de reanimação, mas que ela estava bem.
A jovem precisou ser transferida para um hospital e, segundo sua mãe, ficou internada por cerca de 4 dias. Em 10 de abril, Júlia foi levada para um segundo hospital, “com quadro irreversível, tendo evoluído para a morte encefálica, confirmada no dia 22 de abril”, afirmou um familiar da vítima à polícia.
De acordo com a mãe da jovem, a clínica ainda não esclareceu os motivos que levaram ao óbito. Ao ser questionada sobre o caso, a clínica afirma que não irá se manifestar neste momento.
O caso foi registrado na Delegacia de Homicídios da Polícia Civil e segue sendo investigado.