A auxiliar de serviços gerais Ivete Avedir Silveira, de 52 anos, saiu para trabalhar, por volta das 12h desta terça-feira (3), e entrou num ônibus do transporte coletivo, em Piracicaba (SP), com destino ao Centro. Quando o coletivo havia percorrido cerca de 1 Km, como a blusa de frio dela estava no banco, ao pegá-la, a mulher sentiu uma picada em um dos dedos da mão.
A princípio, achou que fosse um marimbondo. Porém, quando abriu a blusa para ver o que era deparou com um escorpião. Foi um alvoroço, segundo ela, que pedia para as pessoas matarem o escorpião e ninguém conseguia, principalmente sob alegação de ter medo.
Enquanto isso, de acordo com Ivete, o motorista seguia a viagem. Um passageiro ligou para o Samu (Serviço de Atendimento Móvel de Urgência) e quando o ônibus passava na frente da Base, já na região central, a mulher desceu, foi colocada numa ambulância e levada para a UPA (Unidade de Pronto Atendimento) Vila Cristina, onde foi ministrado o ônibus antiescorpiônico.
Ivete disse que a dor é insuportável. Apesar da falha do motorista, segundo ela, a empresa está lhe dando todo o suporte e mandou até um representante para conversar, pessoalmente, com ela.
“Os ônibus de Piracicaba, atuais, são muito limpos, têm ar-condicionado, não têm poltronas rasgadas, nem pichadas. Essa empresa que assumiu agora é muito boa mesmo, a melhor que já vi em Piracicaba. Acredito que foi alguém que trouxe o escorpião e ele caiu no banco onde eu sentei. Ainda bem que não havia idosos, muito menos criança sentados ali”, declarou.
Mesmo com a dor se estendendo para todo o braço, Ivete pediu uma garrafa de refrigerante vazia, para outra passageira, amassou o escorpião e o colocou na garrafinha. “Não desejo para ninguém. Tenho filhos e posso dizer que é pior que a dor do parto” concluiu.
Nota da empresa
A concessionária Pira Mobilidade informa que acompanha atentamente o caso da picada de escorpião registrada nesta terça-feira, dentro de um de seus ônibus da linha 322 – Novo Horizonte. A empresa acredita se tratar de um fato isolado pois realiza, diariamente, o trabalho de higienização da frota e segue os protocolos de limpeza, principalmente na parte interna dos veículos. Uma das hipóteses que está sendo investigada é a de o inseto ter vindo na roupa ou objeto de algum passageiro durante o trajeto. Independente disso, a empresa está em contato direto com a vítima e dá o suporte necessário.