Um médico cardiologista da rede pública de saúde de Itapira (SP) foi condenado a pedido do MPSP (Ministério Público de São Paulo) após ter cometido o crime de importunação sexual contra uma paciente. A pena imposta no dia 8 de novembro é de 2 anos e 8 meses de reclusão em regime semiaberto.
De acordo com denúncia do promotor de Justiça Rodrigo Lopes, o réu aproveitou-se da sua condição de médico e da relação médico-paciente para, durante uma consulta, ludibriar a mulher e praticar atos libidinosos. Ainda segundo os autos, a vítima estava deitada em uma maca quando o médico esfregou nela sua genitália.
Testemunhas ouvidas pela Justiça confirmaram que diversas pacientes reclamavam de toques não profissionais feitos pelo acusado. Algumas delas chegavam a chorar após as consultas e pedir para serem atendidas por outro médico. O caso foi levado à Promotoria por uma das vítimas.
A sentença levou em consideração o fato de o homem ter agido com violação de dever inerente à profissão.