Manobras radicais, som alto, bebidas, drogas, direção perigosa, gente empinando pipa com linha chilena, pessoas subindo nos muros e telhados das casas para pegar pipas que são cortadas, e tirando a privacidade dos moradores. Esse é um cenário vivido, atualmente, por alguns moradores do bairro Campo Belo, em Limeira (SP), todos os finais de semana e feriados, os quais não podem, segundo reclamações que chegam ao Rápido No Ar, nem mesmo desfrutar da pracinha do bairro porque ela é ocupada por perturbadores do sossego alheio.
Segundo um dos moradores do local – e a praça fica no loteamento Walter Piccini – o problema se arrasta há, pelo menos, sete meses. “A gente liga para a polícia, a viatura passa, vai embora, e o pessoal continua ali. Vem gente de vários cantos da cidade”, observou.
“Quem tem criança pequena se vê obrigado a trancá-las em casa porque a praça, que seria para lazer delas, fica por conta de quem faz os pancadões, estaciona vários carros e motos no local, porta-malas são abertos para que o som fique bem alto, tem quem senta na calçada para beber e isso não tem hora para acabar”, reclamou.
Por medida de segurança, o morador pediu para que seu nome fosse preservado. Um outro morador filmou um homem subindo, recentemente, no telhado de uma das casas, pegando algumas pipas e uma lata com linha de pipa e entregando para outro que estava na calçada. Na sequência, ele voltou a caminhar por entre as telhas, entrou na sacada de um imóvel, deu uma olhada para dentro do quarto e foi para o outro lado.
“Nem dentro de casa temos privacidade. A gente corre o risco de estar trocando de roupa e deparar com alguém nos espiando”, acrescentou. Moradores pedem que seja feita uma fiscalização, aos finais de semana, no bairro. “Nossa preocupação é que ocorra uma tragédia, principalmente por causa das linhas com cerol”, completou.