A Polícia Civil de Cordeirópolis (SP) instaurou inquérito policial para apurar a conduta de dois homens que, de acordo com o Ministério Público (MP), foram numa rede social e agiram com coação no curso do processo.
Durante a semana, conforme mostrado pelo Rápido no Ar, o MP entrou com ação civil pública contra a permissão do Executivo cordeiropolense na abertura de estabelecimentos comerciais não essenciais. Os promotores pediram à Justiça que o Município siga o decreto estadual – o caso ainda não foi julgado.
Nas redes sociais, um homem fez o seguinte comentário: “tem que dar um tiro na cabeça desse filho da [palavra obscena] desse promotor”. Outra pessoa comentou: “concordo”. De acordo com o MP, ambos teriam praticado coação no curso do processo, infração penal prevista no artigo 344 do Código Penal (CP).
A partir da identificação do comentário, o MP requereu à Polícia Civil abertura de inquérito para apurar a situação. Na portaria que instaurou a investigação, a autoridade policial menciona que o procedimento é para “justa e cabal apuração dos fatos e de eventual delito de coação no curso do processo, sem prejuízo de caracterização de outras infrações penais subsidiárias, correlatas ou cometidas em concurso”. O inquérito será conduzido pelo delegado William Marchi.
Os dois homens autores das mensagens constam como indiciados no inquérito policial e, na fase de investigação, deverão prestar suas respectivas versões à Polícia Civil.
