Em um evento extraordinariamente raro, Taylor Ice, do Missouri, EUA, deu à luz uma menina, Wrenley, que nasceu sem olhos – uma condição conhecida como anoftalmia, que afeta apenas cerca de 30 pessoas em todo o mundo. A descoberta veio como um choque para a família Ice, que estava despreparada para o diagnóstico recebido logo após o nascimento.
“Percebi que ela não estava abrindo os olhos, então perguntei à enfermeira”, Taylor compartilhou com a emissora KFVS 12. A resposta inicial de que “no útero está escuro, então eles normalmente não abrem os olhos imediatamente” logo deu lugar à preocupante realidade quando o pediatra revelou que Wrenley, de fato, não tinha olhos.
Diante do diagnóstico, a família enfrentou uma viagem de 240 quilômetros até o Hospital Infantil de St. Louis, onde passaram nove dias tentando entender melhor a condição de Wrenley e o que ela significaria para a vida dela. A jornada foi cheia de incertezas, com um diagnóstico levando a outro. “Foi confuso”, lembra Robert, o pai. “Era muita coisa para absorver de uma só vez”.
Além da anoftalmia, descobriu-se que Wrenley também nasceu sem cortisol, o hormônio do estresse, uma combinação de condições que os médicos nunca haviam visto antes. Apesar dos desafios, a família Ice está determinada a fornecer a Wrenley todo o amor e apoio necessários para que ela possa ter uma vida plena e feliz.
A história de Wrenley é um lembrete da fragilidade e da surpreendente diversidade da condição humana, bem como da força e da resiliência das famílias que enfrentam circunstâncias incomuns. A condição extremamente rara de Wrenley destaca a importância do apoio à pesquisa genética e ao desenvolvimento de recursos para famílias que lidam com diagnósticos raros.