Moradora do Jardim Anavec, Ana Paula de Souza Lima, de 51 anos, teve uma surpresa desagradável ao checar, no final do mês passado, sua conta do Fundo de Garantia por Tempo de Serviço (FGTS). Ela descobriu que desconhecidos tinham tirado R$ 1 mil de sua conta.
Ela checou o saldo pelo aplicativo da Caixa Econômica Federal e, após descobrir a transação irregular, conseguiu identificar que a ação criminosa ocorreu em São Paulo e o débito aconteceu no dia 8 de setembro.
Além de comunicar a Polícia Civil, por meio de um boletim de ocorrência, ela abriu queixa na Caixa Econômica Federal para contestar o saque e, dessa forma, conseguir o ressarcimento do valor subtraído de forma ilegal.
O banco abriu procedimento de contestação, mas alegou que não irá ressarcir a limeirense. No documento, a Caixa informa que chegou a essa conclusão por meio de critérios técnicos de análises financeiras de transações eletrônicas.
Ana e seus familiares estão indignados com a situação e estudam a possibilidade, inclusive, de procurar um advogado. “Vamos fazer uma nova contestação na Caixa”, disseram. No documento enviado à vítima, o banco informou que é possível fazer nova contestação.
Em julho, a Caixa Econômica Federal (CEF) foi condenada a pagar R$ 5 mil a título de danos morais e cerca de R$ 600 de danos materiais a uma cliente que teve valores debitados indevidamente de sua conta corrente.
Na ocasião, a cliente informou que compareceu ao banco diversas vezes para apresentar a impugnação do débito, além de formalizar a reclamação na Ouvidoria do banco, mas, em todas as ocasiões, foi informada de que não receberia qualquer restituição, tendo em vista a ausência de comprovação da alegada fraude.
