Em um levantamento recente realizado pelo Instituto Trata Brasil, que avaliou o saneamento básico nas cem cidades brasileiras mais populosas, Limeira (SP) garantiu a quarta posição. A cidade se destaca com índices de acesso a água tratada, coleta e tratamento de esgoto acima da média nacional. Segundo a pesquisa, Limeira apresenta 97,02% de acesso à coleta de esgoto e um índice quase igual, 95,94%, para o tratamento de esgoto. O acesso à água tratada também segue a mesma linha, com 97,02%.
O Contexto do Ranking
A metodologia do Instituto Trata Brasil leva em consideração fatores como o acesso e eficiência do serviço, o desperdício de água e os investimentos no setor, utilizando dados de 2022 como referência.
O ranking é dominado por cidades dos estados de São Paulo e Paraná, com 15 das 20 mais bem avaliadas localizadas nessas regiões. Maringá (PR) lidera a lista, seguida por São José do Rio Preto (SP) e Campinas (SP), colocando Limeira em uma posição de destaque, mas também sugerindo uma competitividade acirrada no topo da lista.
A média dos 20 melhores municípios mostra 98,8% da população com acesso a água potável, uma coleta de esgoto de 96% e tratamento de 78,4%.
Veja as cidades com as melhores posições:
- Maringá (PR)
- São José do Rio Preto (SP)
- Campinas (SP)
- Limeira (SP)
- Uberlândia (MG)
- Niterói (RJ)
- São Paulo (SP)
- Santos (SP)
- Cascavel (PR)
- Ponta Grossa (PR)
Implicações e Desafios
A metodologia empregada pelo Instituto Trata Brasil para elaborar este ranking considerou variáveis como a acessibilidade e a eficiência do serviço prestado, o nível de desperdício de água e os investimentos realizados no setor. Os dados de 2022 usados na pesquisa indicam que os vinte melhores municípios apresentam, em média, 98,8% de sua população com acesso a água potável, 96% com coleta de esgoto e 78,4% com tratamento de esgoto.
Vale ressaltar que Maringá mostrou um avanço notável, saltando da 14ª posição para liderar o ranking na comparação com a última edição da pesquisa, divulgada em 2023. Em contrapartida, observa-se uma realidade preocupante nas cidades com as piores avaliações, onde a média de acesso à água tratada não ultrapassa 82%. Essas localidades têm índices de coleta e tratamento de esgoto alarmantemente baixos, de apenas 28% e 20%, respectivamente.
O estudo também apontou que nenhuma cidade das regiões Norte e Nordeste figura entre as 20 melhores, enquanto cinco capitais do Norte estão entre as 20 piores, com Porto Velho na última posição, seguida por Macapá, Rio Branco, Belém e Manaus.
Esta análise evidencia a importância do investimento contínuo em infraestrutura de saneamento básico, bem como a necessidade de políticas públicas eficazes para garantir a saúde e o bem-estar da população.