Um motorista de caminhão, de 29 anos, ficou cerca de cinco horas desaparecido, na noite desta segunda-feira (18), e reapareceu mais tarde dizendo que foi vítima de assalto. O caminhão que ele transportava, com 42.500 litros de óleo diesel, foi localizado com a carga em um posto da Via Anhanguera em Limeira (SP) e com toda a carga.
Segundo Boletim de Ocorrência registrado no Plantão Policial, o dono do caminhão Scânia R124, de placa CYB4E64, loca os semirreboques e foi contratado pelo dono de outra empresa para transporte do óleo diesel S500 desde a distribuidora de Paulínia(SP) até Guararapes (SP). Ele foi informado que o caminhão foi carregado às 19h.
O combinado era que o motorista parasse no posto Castelo, em Limeira, para abastecer o caminhão e ali um ajudante o aguardaria, Como ele demorou, o sistema de rastreamento foi consultado e a última posição apontava para a Via Mário Peixoto de Oliveira, às margens da Anhanguera, nas proximidades do restaurante Rancho Mineiro – o rastreador mostrava que o caminhão ainda estaria neste local.
O encarregado da empresa para qual o motorista presta serviços foi chamado e com o localizador o veículo e a carga foram encontrados, intactos, mas sem o motorista. Havia, apenas, danos no painel porque o rastreador foi retirado e um celular que não se sabe de quem é.
Por volta das 19h25 chegou informação que o motorista havia sido vítima de assalto perto de Cosmópolis (SP), por ocupantes de dois veículos (um Honda Fit prata e um Ônix branco). Foi requisitada perícia para o caminhão.
ENCONTRADO – Na manhã desta terça-feira (19), o motorista compareceu na delegacia dizendo que foi vítima de assalto e que um dos criminosos usava uma farda idêntica à da Polícia Militar. Falou, também, que o suposto policial o mandou descer porque estaria fazendo uma fiscalização na rodovia, devido ao grande número de roubos e furtos.
Foi quando, segundo o motorista, suspeitando de roubo, ele correu para o meio da pista pedindo socorro. Nisso, parou outro caminhoneiro, que desceu com um taco em uma das mãos, mas foi advertido pelo tal policial para seguir viagem porque ele era policial. Disse ainda que foi agredido e levado para um barracão onde, por volta das 22h, foi libertado.
Com ajuda do porteiro de uma empresa conseguiu telefonar para a Guarda Civil de Paulínia. A Polícia Civil irá instaurar inquérito para saber o que realmente aconteceu.