Léo Batista, um dos maiores nomes da comunicação no Brasil, morreu neste domingo (19), no Rio de Janeiro, aos 92 anos, vítima de um câncer no pâncreas. Natural de Cordeirópolis, interior de São Paulo, ele deixa duas filhas, Mônica e Cláudia Belinaso, e um legado inesquecível na história da televisão brasileira.
Nascido em 1932, Léo começou sua carreira no rádio, mas foi na TV que conquistou milhões de brasileiros. Em mais de sete décadas de profissão, sua trajetória passou por programas emblemáticos como o Fantástico, o Esporte Espetacular e o Jornal Nacional. Desde sua chegada à Globo em 1969, participou de coberturas históricas de eventos esportivos, incluindo Copas do Mundo e Jogos Olímpicos.
Além de sua atuação no esporte, Léo foi responsável por noticiar momentos marcantes da história brasileira e mundial, como o suicídio de Getúlio Vargas e a morte de Ayrton Senna. Reconhecido por sua voz inconfundível e carisma, Batista foi uma referência no jornalismo e inspiração para gerações.
A última aparição de Léo Batista na TV ocorreu em dezembro de 2024, em uma reportagem especial para o Globo Esporte. Sempre apaixonado pelo que fazia, ele trabalhou até os últimos momentos de sua vida, deixando um legado que transcende o tempo.