No último domingo (3), uma operação policial conjunta entre as Delegacias de Polícia Especializada de São Paulo e Minas Gerais resultou na captura de um dos foragidos mais procurados do Estado de Minas Gerais, José de Jesus Rizzo, pego em Limeira (SP).
A investigação que levou à prisão de Rizzo teve início quando a Delegacia de Investigações Gerais de Limeira recebeu uma demanda das Procuradorias Gerais dos Estados de São Paulo e Minas Gerais. Essa demanda apontava a possibilidade de o foragido estar residindo e trabalhando em Limeira. A partir desse momento, policiais civis iniciaram uma meticulosa investigação, analisando dados, estabelecendo campanas e buscando informações que levassem à captura do procurado.
Rizzo era um fugitivo condenado, pela Justiça Mineira, a uma pena de 37 anos de prisão devido ao homicídio qualificado de dois ex-funcionários. Estes haviam ganhado indenizações na Justiça do Trabalho, e o criminoso estava evadido da justiça havia algum tempo. No entanto, graças ao trabalho conjunto das equipes do Centro de Inteligência Policial da Delegacia Seccional de Limeira e da Delegacia de Investigações Gerais de Limeira, o procurado foi localizado e preso.
A prisão de Rizzo ocorreu enquanto ele fazia compras em um mercado, localizado no Centro de Limeira. Após a detenção, os policiais civis da Delegacia de Investigações Gerais formalizaram sua captura e o conduziram para o setor de carceragem, onde ele aguardará a realização da audiência de custódia.
Sobre o crime
O crime envolvendo Rizzo ocorreu em 2002, quando, segundo as investigações, as vítimas, Marco Antônio Aquino e seu cunhado Wagner Monteiro, foram atraídas para se reunirem em uma fazenda rural localizada em Indianópolis (MG), em 25 de março daquele ano. Nesse trágico encontro, ambos foram mortos a tiros e, em seguida, tiveram seus corpos enterrados.
As duas vítimas eram ex-funcionárias do autor e o crime ocorreu em meio a uma disputa trabalhista, relacionada a cerca de R$ 1 milhão em horas extras, férias e 13º salário não pagos.
*Errata: Matéria atualizada para correção de informação. José Rizzo foi condenado a 37 anos de prisão e não 100 anos conforme erroneamente a matéria anterior informava. A condenação de 100 anos é soma de todos os envolvidos no crime.