Vinícius Bergantin foi apresentado oficialmente como novo técnico da Internacional. Terá a oportunidade de comandar o Leão no Paulistão e na Série D do Campeonato Brasileiro de 2022.
Sério, o novo treinador alvinegro não sorriu em nenhum momento na coletiva de imprensa, aliás, sempre foi assim, desde os tempos de Hannover, quando jogou por oito temporadas como zagueiro no futebol alemão.
Bergantin afirmou que está motivado e elogiou a Internacional, que segundo ele, é um clube sério, bem comandado e que tem planejamento.
“Meu acerto com a Inter foi muito rápido. Os pensamentos bateram. A filosofia de trabalho vem de encontro com o que quero. A estrutura funcional é boa. A Inter sabe onde está e onde quer chegar. Será um 2022 de muito trabalho e tomara, que de muitas realizações”, comentou.
Bergantin disse que ficou feliz com a aceitação dos torcedores após o anúncio de sua contratação e que isso o deixa ainda mais motivado, apesar de aumentar a pressão por bons resultados.
O novo técnico da Inter confirmou que gosta de realizar trabalhos a longo prazo, fincando raízes.
“Sou um cara simples, com ideias claras e que trabalha em conjunto com a diretoria e a gerência de futebol. Trago para a Inter a minha experiência de oito anos na Bundesliga (Alemanha) e mais os nove anos que fiquei no Ituano. Será meu oitavo Paulistão. Estou feliz na Inter e bastante motivado para esse novo desafio. As dificuldades são naturais e vão existir, mas o trabalho vai fluir”, frisou.
Sobre reforços, Bergantin, que subiu com o Ituano para a Série C do Brasileiro em 2019, deixou bem claro que vai trazer pelo menos um jogador para cada posição.
“Temos que estar atentos ao mercado. Quero jogadores com vontade de vestir a camisa da Inter. Pode ter certeza, montaremos um time competitivo, com jogadores que tenham o perfil do clube. Vamos competir de igual para igual”, garantiu.
Sobre a folha da Inter ser uma das menores do Paulistão, Bergantin afirmou que o importante é ter uma gestão clara, que não faça loucuras e que não gaste todo o dinheiro do orçamento em um só campeonato, pois o ano é longo.
Para completar, o novo comandante leonino falou da base, que foi bastante utilizada por Dyego Coelho e Roger Silva na última Série D do Campeonato Brasileiro.
“Claro que vou olhar para a base, mas no caso do Paulistão os times podem ter a lista B. Não quero essa pressão de ter que colocar os garotos para jogar. As oportunidades vão surgir e aqueles que estiverem bem, poderão ganhar uma chance, mas naturalmente”, confidenciou.