Apurar possíveis responsabilidades pela queda de uma estrutura durante evento ocorrido em Regente Feijó (SP), ocasião em que um dos participantes morreu, é a finalidade de um inquérito civil instaurado na segunda-feira (3) pelo promotor Guilherme Batalini.
Entre as providências determinadas pelo membro do MPSP (Ministério Público de São Paulo), estão o envio de ofícios solicitando esclarecimentos aos organizadores, ao município e ao Corpo de Bombeiros, além da designação de oitivas para os dias 17 e 19 de novembro.
Conforme a portaria, o inquérito vai investigar as circunstâncias que levaram ao desabamento da cobertura montada para o evento Medland, realizado em 1º e 2 de novembro de 2025 no Aeropark, zona rural de Regente Feijó.
Durante a madrugada do segundo dia de festividades, fortes ventos e chuva destruíram parte da estrutura, provocando a morte de uma pessoa e ferimentos em dezenas de participantes.
O promotor destaca que o evento aconteceu em área aberta, sem proteção contra intempéries, mesmo diante de alertas da Defesa Civil sobre riscos de temporais no oeste paulista.
O documento menciona ainda que o Auto de Vistoria do Corpo de Bombeiros (AVCB) foi apresentado à Promotoria apenas na véspera da festa, próximo ao encerramento do expediente.
A TRAGÉDIA
A tragédia em Regente Feijó ocorreu durante uma festa universitária, onde uma estrutura metálica, montada, foi atingida por fortes rajadas de vento e chuva, o que deixou um participante da festa morto e mais de 50 pessoas feridas.
A festa foi organizada pela comissão de formatura de estudantes de Medicina da Unoeste (Universidade do Oeste Paulista.




