A Polícia Civil de Igaratá, no interior de São Paulo, está investigando uma denúncia feita pela influenciadora digital Geovana Pontes, de 19 anos. Segundo a jovem, ela e uma amiga foram vítimas de estupro, agressão e cárcere privado durante uma festa de influenciadores em um sítio na região. Geovana, que possui 247 mil seguidores no Instagram, relatou ter sido atacada por um grupo de homens no evento, ao qual foi convidada devido ao seu trabalho nas redes sociais.
O episódio, ocorrido no final de janeiro, veio à tona após Geovana postar fotos em suas redes sociais mostrando ferimentos e relatando o ocorrido. Inicialmente, na delegacia, ela mencionou apenas crimes de injúria, ameaça e lesão corporal, mas posteriormente revelou ter sido vítima de estupro, o que levou a uma nova investigação pela Polícia Civil.
A influenciadora e sua amiga, ambas do Paraná, foram convidadas para o evento em São Paulo, que acabou se tornando um pesadelo. Geovana acredita ter sido dopada durante a festa, e os agressores trancaram a porta do local, impedindo a saída das vítimas. Três semanas após o incidente, a Polícia Civil confirmou que o caso está sob investigação, com a emissão de requisições policiais e a solicitação de exames ao Instituto Médico Legal (IML).
Os envolvidos estão sendo identificados e intimados, enquanto as investigações prosseguem sob sigilo. A jovem desabafou nas redes sociais sobre a demora na investigação e os comentários negativos que tem recebido, destacando que a justiça não acontece da noite para o dia.
O advogado de Geovana, Igor José Ogar, criticou a atuação da polícia no caso, afirmando que houve dificuldades até para registrar o boletim de ocorrência relativo à agressão sexual. Ele ressalta que a falta de resistência da vítima não indica consentimento, caracterizando o caso como estupro de vulnerável.
