O Ifood recebeu um aval da Agência Nacional Aviação Civil (Anac) para voos experimentais com drones, que serão usados em um modelo híbrido para reduzir o tempo das entregas.
A previsão é de que os voos experimentais comecem em outubro, segundo a empresa de entregas de refeições por aplicativo. Mas os drones não farão entregas nas casas dos clientes, pelo menos em um primeiro momento.
Uma primeira etapa era feita em Campinas, no interior de paulista. Uma rota de 400 metros entre a praça de alimentação em um shopping center e uma estrutura dentro do ifood no empreendimento roteirizará pedidos.
A entrega deve levar em média 2 minutos, um trecho percorrido a pé pode levar 12 minutos. A partir daí, a última parte do trajeto será feita pelos entregadores.
Há também uma segunda rota de voo que será realizada também em caráter experimental. Ela ter a início no Ifood Hub e destino final no droneport de um complexo e condomínios próximo o shopping. A expectativa é de que a entrega seja feita dentro de 4 minutos ao invés de 10.
O movimento acontece no momento em que estabelecimentos como restaurantes e bares buscam cada vez mais o comércio eletrônico como meio de aliviar a grave perda de receita após ficarem fechados nos últimos meses, seguindo as medidas de isolamento social para a Covid-19.
“Nosso objetivo primário é utilizar o drone para trazer mais eficiência para a operação logística. Estamos confiantes na evolução que o uso desse modal combinado a inteligência artificial pode trazer para a empresa”, explica Roberto Gandolfo, Vice-presidente de logística do Ifood.
