Um homem matou quatro pessoas e deixou outras quatro pessoas feridas na Catedral Metropolitana de Campinas (SP), no centro da cidade, na tarde desta terça-feira (11).
De acordo com o Major da Polícia Militar, Adriano Augusto, comandante do 8º Batalhão de Campinas, o homem estaria sentado dentro da igreja e depois que a missa terminou ele se levantou e começou a atirar contra os fiéis que estavam no local.
Policiais militares que estavam próximo da catedral ouviram os tiros e seguiram até à igreja. O homem chegou a ser atingido por um tiro dos policiais e em seguida se matou. O atirador carregava uma pistola e um revólver 38. Ele chegou a recarregar a pistola durante a ação;
Na hora do ataque houve corre-corre no centro da cidade, principalmente na rua 13 de Maio, uma das mais movimentadas do comércio local.
O Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (Samu) socorreu os feridos para hospitais de Campinas. Dois feridos estão no Hospital Municipal Mário Gatti, um no Hospital de Clínicas da Unicamp e outro no hospital Beneficência Portuguesa.
Na hora dos disparos a polícia estava empenhada em uma ocorrência de um possível roubo a banco no centro de Campinas. Várias viaturas foram mobilizadas pela polícia para cercar a região.
Em nota, a Arquidiocese de Campinas informou que a catedral segue fechada e que motivação do crime ainda é desconhecida. “Assim que dispusermos de mais informações, as disponibilizaremos. Contamos com as orações de todos neste momento de profunda dor.”
Em nota, a Prefeitura de Campinas informou que mobilizou prontamente o Samu, a Rede Mário Gatti, a Guarda Municipal e a Emdec para atender às vítimas do ataque ocorrido na Catedral Metropolitana de Campinas. No texto, a Prefeitura disse que a prioridade no momento é dar total atenção aos feridos e às famílias das vítimas.
Testemunhas ouviram vários disparos
A gerente de uma loja de alianças que fica perto da catedral ouviu o barulho dos disparos e se assustou. “Ouvimos muitos tiros, mais de 20. Ouvi, mas não estava entendendo. Só fui entender quando as pessoas entraram correndo e gritando dentro da loja”, disse Patrícia Silvério, de 40 anos.
“Vi um senhor, todo ensanguentado, correndo, até que uma ambulância o segurou.” Segundo ela, várias lojas das redondezas fecharam as portas e uma faixa amarela faz o isolamento do local
Pedro Rodrigues estava dentro da Catedral e viu quando o atirador fez os disparos. “Era hora do almoço e fazia uns 5 minutos que a missa tinha acabado. Ele saiu atirando. Sempre pensei que a igreja era um lugar seguro”, disse Rodrigues.