Uma médica pediatra da capital paulista se surpreendeu ao saber por amigos do hospital no qual trabalha, que falsos panfletos estariam sendo espalhados pela cidade anunciando que ela seria garota de programa. Cerca de 2 mil panfletos foram distribuídos pelo ex-companheiro, onde apresentava a mulher como a “melhor opção de divertimento sexual” de São Paulo.
Nos cartazes continham frases de baixo calão e pornografia explicita, além de uma foto da mulher, seu telefone celular, o seu e-mail e até o número de CRM, a inscrição no Conselho Regional de Medicina.
Amigos da pediatra encontraram panfletos em quatro pontos da cidade, o que levou a mulher a procurar a DDM (Delegacia de Defesa da Mulher) de Santo Amaro.
Os investigadores conseguiram encontrar o responsável que seria o ex-marido da vítima.
No carro do corretor de imóveis, foram localizados cerca de 2 mil panfletos que estavam guardados. O homem confessou o crime e disse que deu dinheiro para garotos moradores de rua para que eles espalhassem os papeis pela cidade. Ele justificou a ação dizendo que seria o “troco” por ter sofrido uma série de humilhações durante a separação.
O corretor foi detido, mas logo em seguida liberado. Agora ele irá responder pelo crime de difamação, podendo pegar até um ano de reclusão.