A funcionária pública Maria Aparecida Finotti Salto, de 62 anos, foi morta a facadas em sua residência em Matão (SP) na madrugada de segunda-feira (14). O suspeito do crime, Claudionor Regis, de 47 anos, que era seu companheiro, tirou a própria vida após o ato.
O crime ocorreu na Rua José Artimonte, próxima à Escola Estadual Professor Roberto Veltre. A Polícia Militar (PM) foi acionada por uma funcionária da vítima, que ao chegar para trabalhar, encontrou a idosa morte e viu o suspeito tentando fugir.
Quando a PM chegou ao local, Claudionor estava dentro do veículo, tentando deixar a cena do crime. Durante a abordagem, ele desligou o carro e, ao ser confrontado, feriu-se no peito com a faca. Apesar dos esforços do Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (Samu) para estabilizá-lo, Claudionor não resistiu aos ferimentos e faleceu no local.
Maria Aparecida e Claudionor compartilhavam uma relação de aproximadamente vinte anos. Testemunhas e familiares relataram à polícia que o relacionamento era frequentemente marcado por discussões e ameaças. “Havia indicações de desentendimentos anteriores entre o casal. A família chegou a sugerir que Maria Aparecida formalizasse uma denúncia, mas, ao que parece, ela não o fez”, informou o sargento da PM, João Santana.
A perícia confirmou que a vítima sofreu, no mínimo, três facadas, concentradas na região do peito e rosto.
A investigação segue em andamento para esclarecer os detalhes e motivações do crime.
