A situação crítica em relação ao abastecimento e reservatórios de água em Limeira (SP) foi discutida na tarde desta quinta-feira (23) em reunião da Comissão de Avaliação e Acompanhamento da crise de abastecimento. A cidade decidiu colocar fiscais nas ruas para coibir o desperdício de água, inicialmente de forma orientativa, mas não descarta a possibilidade de começar a multar quem não colaborar.
O encontro da comissão contou com a presença da BRK Ambiental, concessionária de água e esgoto de Limeira, que informou que a vazão do Rio Jaguari, atualmente, é de 1,5m³/s, sendo que o mínimo para captação é de 1 m³/s – ou seja, o estado é crítico. Nesse aspecto, duas frentes foram debatidas na reunião: o reforço das campanhas para o uso consciente da água e a intensificação da fiscalização contra o desperdício, conforme prevê a legislação municipal.
“Vamos colocar os nossos fiscais na rua para coibir, principalmente, o desperdício da água. Nesse primeiro momento, a fiscalização será orientativa. Já agimos de forma preventiva, requisitando a reserva de água da Represa Salto do Lobo. Mas precisamos da ajuda da população no uso consciente da água, bem como para denunciar eventuais desperdícios. E, se a situação não mudar, medidas mais duras precisarão ser tomadas”, disse o prefeito Mario Botion (PSD), que liderou a reunião.
Botion também citou que intensificará as campanhas institucionais já constantes no âmbito municipal, como alertas e a necessidade do uso consciente por parte da população.
Participaram da reunião a vice-prefeita Erika Tank, o presidente da Câmara, o vereador Sidney Pascotto (Lemão da Jeová Rafá), os secretários Edison Moreno Gil (Gabinete), Dagoberto Guidi (Obras e Serviços Públicos) e Simone Zambuzi (Meio Ambiente e Agricultura), o presidente da Acil, José Mario Bozza Gazzetta, o presidente da USTL, Artur Bueno de Camargo Júnior, entre outros membros da comissão.