A Fifa decidiu que vai permitir às equipes participantes do Mundial de Clubes, de 1º a 11 de fevereiro, no Catar, uma substituição extra em casos de concussão.
O torneio, com a participação de sete equipes, será a primeira competição internacional na qual serão testados os protocolos aprovados pela International Board – órgão que faz a curadoria das regras do futebol, em dezembro, após estudo realizado durante todo o ano de 2020.
Após um rápido exame feito pelos médicos dos clubes, o atleta, com suspeita de concussão, após pancada na cabeça, deverá ser substituído e o time ainda poderá fazer as cinco alterações previstas.
Em um comunicado, a Fifa afirmou que a intenção é evitar duas concussões seguidas em um mesmo atleta, reduzir a pressão sobre a comissão técnica no momento da avaliação e “enviar uma mensagem forte de que, em caso de dúvida, o jogador deve ser retirado de campo”.
O Mundial de Clubes vai reunir os detentores de títulos de cada uma das seis confederações, além do campeão do Catar, país anfitrião. Um sorteio, em Zurique, no dia 19, vai definir as chaves do torneio.
Bayern de Munique (Alemanha, campeão da Europa), Ulsan (Coreia do Sul, campeão da Ásia), Al Ahly (Egito, campeão da África), Tigres (México, campeão das Américas Central e do Norte), Auckland City (Nova Zelândia, indicado da Oceania), Al Duhail (Catar, campeão nacional) já estão inscritos.
Resta definir o campeão sul-americano, que será apontado após a final prevista para 23 de janeiro, no Maracanã. Santos x Boca Juniors e Palmeiras x River Plate disputam o jogo de volta das semifinais na próxima semana.