A Secretaria da Fazenda e Planejamento do Estado de São Paulo (Sefaz-SP) tornou pública nesta última segunda-feira (16) a tabela de valores venais que servirá como referência para o cálculo do IPVA de 2026. O levantamento foi elaborado com base em pesquisa da Fundação Instituto de Pesquisas Econômicas (Fipe), que analisou 13.571 modelos de veículos em circulação.
No topo da lista aparece um verdadeiro artigo de luxo sobre rodas. A Ferrari Daytona SP3, ano 2023, é o automóvel com o maior valor venal do estado e, consequentemente, o IPVA mais elevado. Com apenas uma unidade registrada na frota paulista, o superesportivo teve seu valor estimado em R$ 18.291.927,00. Aplicada a alíquota de 4% para veículos de passeio, o imposto devido para 2026 alcança R$ 731.677,08.
Na outra ponta da tabela, o título de IPVA mais baixo fica com o Engecart Nativo Off Road, ano 2009. Avaliado em R$ 5.429,00, o veículo gera um imposto anual de apenas R$ 217,16, evidenciando a grande disparidade de valores entre os modelos analisados.
Formas de pagamento do IPVA 2026
Os proprietários de veículos no estado de São Paulo poderão quitar o imposto de diferentes maneiras:
Cota única com desconto: pagamento antecipado em janeiro, com abatimento de 3%;
Cota única sem desconto: pagamento integral em fevereiro;
Parcelamento: possibilidade de dividir o valor em até cinco parcelas mensais, de janeiro a maio, sem desconto.
Como realizar o pagamento
Para efetuar o pagamento, é necessário informar o número do RENAVAM do veículo. A quitação pode ser feita preferencialmente via Pix, além de internet banking, terminais de autoatendimento bancário, casas lotéricas e cartão de crédito por meio de empresas credenciadas. O QR Code para pagamento via Pix está disponível no site da Sefaz-SP.
Datas de vencimento
Os prazos de pagamento variam de acordo com o número final da placa do veículo, com calendário específico tanto para as parcelas quanto para a opção de pagamento à vista.
Penalidades em caso de atraso
O não pagamento do IPVA dentro do prazo acarreta multa diária de 0,33%, limitada a 20% do valor do imposto, além de juros calculados com base na taxa Selic. O débito pode ser inscrito na Dívida Ativa e no Cadin Estadual, impedir o licenciamento do veículo e resultar em multa de trânsito, além da possibilidade de apreensão.




