Além do avanço do carnaval de rua, que manteve parte dos paulistanos na cidade durante o feriado, outro elemento que afetou a saída de quem vive na capital foi o aumento nos casos de febre amarela, que afastou os turistas das regiões de matas do interior de São Paulo.
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Destinos badalados, como os hotéis-fazendas, pousadas e resorts das regiões de Atibaia, Bragança Paulista e São Roque, por exemplo, passaram a ser menos procurados pelos visitantes depois do registro da morte de macacos pelo vírus e casos da doença em humanos.
Em Mairiporã, na Grande São Paulo, onde 28 pessoas já morreram e ainda há casos em investigação, a queda no turismo chegou a 50% e o prefeito Antonio Ayacida (PSDB) chegou a fazer um apelo aos turistas nas redes sociais para que “tomem a vacina e voltem a visitar a cidade”.
O presidente da Associação Brasileira da Indústria de Hotéis São Paulo (Abih-SP), Bruno Hided Omori, fala em “queda pontual” e destaca que – ao contrário do que ocorreu com a zika – pelo menos o fluxo internacional não foi afetado. “Com a febre amarela há vacinação disponível na maioria dos países”, afirmou. Mas ele lamenta que o imunizante não tenha sido oferecido mais rapidamente para toda a população.
E a perda de hóspedes não se limita ao Estado de São Paulo. A morte de uma pessoa com o vírus, no dia 10, em Ilha Grande, Angra dos Reis (no Rio), também afastou os turistas.