A ausência de médicos no plantão do Hospital Humanitária, registrada no último fim de semana, reacendeu a preocupação com a continuidade dos atendimentos nas unidades de saúde de Limeira (SP). O caso levou a Secretaria Municipal de Saúde a cobrar providências imediatas das entidades conveniadas responsáveis pela gestão desses serviços.
A situação no Hospital Humanitária evidenciou falhas no cumprimento das escalas médicas. O episódio ocorreu em um plantão sem cobertura médica. A falta de profissionais compromete diretamente o atendimento à população, especialmente em unidades que funcionam 24 horas e lidam com casos de urgência e emergência.
Além do Hospital Humanitária, outras unidades geridas por entidades conveniadas, como a UPA Abílio Pedro e o Pronto Atendimento do Parque Hipólito, também estão sob monitoramento.
Secretaria anuncia fiscalização e cobrança de medidas
Em nota, a Secretaria de Saúde informou que irá intensificar a fiscalização nas unidades geridas por entidades contratadas. Na segunda-feira (23), a secretária Maria Helena Chen se reuniu com a direção do Hospital Humanitária para discutir o ocorrido e avaliar medidas para prevenir novas falhas.
Segundo a pasta, os repasses financeiros às organizações estão em dia desde o início de 2025, o que reforça a cobrança por parte do poder público para que as obrigações contratuais sejam cumpridas.
Impacto direto no sistema de saúde
A recorrência de episódios envolvendo escalas incompletas em unidades terceirizadas levanta questionamentos sobre a eficácia dos contratos e o modelo de gestão adotado. Enquanto o poder público promete reforçar a fiscalização, moradores continuam dependentes de uma rede que, em casos como o do fim de semana, falha no momento mais crítico: a hora do atendimento.