O Exército irá apurar as circunstâncias que levaram a explosão que causou a morte do engenheiro Rafael Henrique de Nadai, de 33 anos, na noite de domingo (14), no condomínio Colina Verde, em Limeira (SP).
Em nota, o Comando Militar do Sudeste afirmou que uma equipe deve vistoriar a residência e verificar o uso de produtos controlados. O Exército também deve apoiar a Polícia Civil nas investigações, quando for necessário.
O imóvel foi interditado pela Defesa Civil. Foram encontradas 12 armas no local, a maioria com registro. Além de pólvora e munições.
A suspeita é que Rafael estivesse manuseando algum produto explosivo no momento do acidente, entre eles pólvora, mas só um laudo da perícia poderá determinar as causas da explosão.
O engenheiro tinha liberação para manusear e guardar esse tipo de material em casa. Ele possuía certificado de registro no Exército para exercer atividades de colecionador, atirador desportista ou caçador.
O corpo de Rafael foi sepultado nesta segunda-feira (15) no Cemitério Saudade, em Limeira.
A EXPLOSÃO
O caso aconteceu no final da noite de domingo, por volta das 22h40, no condomínio Colina Verde. Uma grande explosão pôde ser ouvida e sentida em vários bairros de Limeira, como foi mostrado aqui no Rápido no Ar.
Rafael chegou a ser socorrido pelo Samu (Serviço de Atendimento Móvel de Urgência) e levado com vida para a Santa Casa, mas não resistiu. Ele teve mais de 70% do corpo queimado e um trauma na face.
Os pais, devido ao estado emocional, também foram socorridos e levados para o Hospital da Medical, mas não ficaram feridos no acidente.
Veja imagens de como ficou o imóvel:
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DESTRUIÇÃO
Após o fogo ser controlado, o que as imagens mostram é um cenário devastador. Dois veículos, além de móveis e eletrodomésticos foram destruídos. Parte de uma parede caiu e outra ficou totalmente queimada.
Casas vizinhas tiveram os vidros quebrados com a força da explosão. O imóvel foi interditado pela Defesa Civil.
