Estudos apontam viabilidade para a duplicação da rodovia “Cássio de Freitas Levy” – que liga o município a Cordeirópolis. O anúncio foi feito pelo prefeito Mario Botion, que se apoiou em trabalho elaborado pela Comap (Consultoria, Marketing e Planejamento Ltda). A análise levou em conta o aspecto de tráfego de veículos na rodovia, entre inúmeros pontos.
A duplicação, ainda conforme demonstrou o estudo, tem indicativo para ser feita por meio de uma concessão pública da rodovia. A concessão será feita por meio de um projeto de lei que terá que ser submetido a análise das Câmaras Municipais de Limeira e de Cordeirópolis.
Com a concessão haverá a transferência da gestão da pista à iniciativa privada, abrindo espaço para investimentos e execução de melhorias substanciais na rodovia, em especial para sua duplicação, além da manutenção usual.
“Nosso objetivo é duplicar a rodovia por meio de investimento privado”, afirma o prefeito. “Com isso, os usuários da rodovia serão os grandes beneficiários”, complementa o prefeito.
Para a duplicação também será necessário que, tanto o município de Limeira quanto o de Cordeirópolis, providenciem despropriações em áreas necessárias à implantação das vias duplicadas, em toda a extensão.
DETALHES DO ESTUDO
O estudo analisou vários aspectos da rodovia, como a extensão, canteiros, faixa adicional, acostamento, sarjeta e meio fio, bueiros, cercas, pontos de iluminação, sinalização horizontal e vertical.
Em outro ponto do documento, são mencionados itens que serão necessários à rodovia e que serão obrigatórios para a futura concessionária, como a implantação de estrutura de Serviço de Atendimento ao Usuário (SAU), com guincho, caminhão-pipa e carreta para apreensão de animais.
No estudo também são elencados itens permanentes de manutenção da rodovia, outra obrigação da futura concessionária. Nesse caso, são mencionados pavimento, elementos de proteção e segurança, obras de artes especiais, drenagem e obras de arte correntes, faixa de domínio e edificações e instalações operacionais.
A proposta de concessão prevê obras de duplicação, implantação da terceira faixa, reforma do pedágio, ações de meio ambiente, pavimentação e sinalização. Caberá também a futura concessionária, a implantação de sistemas na rodovia, como a central de controle, o sistema de monitoramento de tráfego, sistema de pesagem de veículos e sistema de comunicação.
O modelo tarifário assim como outros detalhes que envolvem custos e tempo da concessão pública serão definidos somente com a abertura de licitação para viabilizar a transferência da administração da rodovia ao setor privado.