O Estado de São Paulo terminou o mês de julho com redução nos casos e vítimas de homicídios dolosos e latrocínios, bem como nas ocorrências de estupros e de roubos a bancos.
As mortes intencionais caíram 9,2% no mês passado, em comparação com o sétimo mês de 2020. O número passou de 217 para 197. A quantidade de vítimas desse crime seguiu a tendência e apresentou recuo de 4,5% no período – passou de 223 para 213. Em ambas as situações os resultados são os segundos menores da série histórica, iniciada em 2001.
Com isso, as taxas dos últimos 12 meses (de agosto de 2020 a julho de 2021) ficaram em 6,32 casos e 6,66 vítimas para cada grupo de 100 mil habitantes.
Nos roubos seguidos de morte, tanto o índice de ocorrências como o de vítimas tiveram redução de cinco registros. O primeiro passou de 14 para 9 e o segundo de 15 para 10. Ambas as quantidades são as menores da série histórica.
A tendência de queda se estendeu para os estupros, que apresentaram diminuição de 2,6% em julho deste ano, se comparado a igual mês do ano passado. O número passou de 921 para 897.
Roubos e furtos
No mês passado foi registrado um boletim a menos de roubo a banco, zerando o indicador. Em julho de 2020 houve uma ocorrência dessa natureza.
Em contrapartida, os outros indicadores de roubos, assim como o de furtos, apresentaram crescimento no período.
Os roubos em geral oscilaram de 17.357 para 19.146, os roubos de veículos de 2.427 para 2.552 e os de carga de 449 para 493.
Nos furtos em geral, a quantidade passou de 31.042 para 39.013, enquanto os furtos de veículos subiram de 5.617 para 6.827.
O indicador de extorsões mediante sequestro, por sua vez, cresceu de 2 para 3 ocorrências.
Produtividade
O trabalho das polícias paulistas no Estado, em julho, resultou em 12.596 prisões e na apreensão de 882 armas de fogo ilegais. Também foram registrados 3.092 flagrantes por tráfico de entorpecentes.