Uma denúncia feita ao 10º BAEP (Batalhão de Ações Especiais de Polícia) – e que inclusive tem o número de WhatsAPP (19) 3424-1521 para esse fim -, a qual dava conta que um morador de Rio Claro (SP), integrante de facção criminosa, estava transportando drogas e armas em seu veículo – um VW Saveiro -, levou à prisão dele que foi flagrado com 26 munições de calibre 5.56, no carro, e um fuzil, de mesmo calibre, porém sem marca e numeração aparentes.
A ocorrência foi registrada na madrugada de sábado (21), no Jardim Primavera. De acordo com o que foi transmitido ao Batalhão especializado, a denúncia apontava o endereço de moradia do homem e de um barracão que estaria sendo utilizado por ele para armazenar os ilícitos.
Diante das informações, aliadas aos últimos acontecimentos pelo município, onde ocorre uma disputa com outros grupos criminosos por territórios utilizados para o tráfico de drogas, os policiais direcionaram o patrulhamento para as imediações da residência do denunciado, momento em que viram o Saveiro branco que era dirigido por ele.
Durante a abordagem, feita a revista pessoal, nada de ilícito foi encontrado. Mas, na vistoria veicular, foram localizadas as munições, de marca CBC, escondidas no porta-objetos da porta do motorista.
Também havia três aparelhos celulares. sendo que um deles, de acordo com o próprio denunciado, era utilizado para contato com outros integrantes da facção. Ao ser questionado sobre a existência de armamento sob sua posse, ele informou que estava em sua casa.
Durante a vistoria na residência, os militares localizaram, em cima de prateleiras da dispensa, na cozinha, o fuzil. O homem alegou que emprestou a arma de um conhecido, o qual não quis revelar o nome, para usá-la em sua defesa, pois estaria sendo ameaçado por criminosos.
CIGARROS
Com relação ao barracão informado na denúncia, equipes de BAEP dirigiram-se ao local onde constataram um depósito de cigarros com, aproximadamente 310 mil carteiras de cigarros. Foi realizada perícia no local e a mercadoria ficou à disposição do delegado da Polícia Civil. A arma e munições foram levadas para o Instituto de Criminalística.