Três indivíduos foram presos no final de semana por serem suspeitos de um homicídio, além da ocultação do corpo de um homem, que ainda não teria sido localizado. Eles foram detidos pela equipe do Tático Ostensivo Rodoviário (TOR) na Rodovia Engenheiro João Tosello (SP-147), em Engenho Colho (SP), após levantarem suspeita por uma série de evidências do crime, entre elas pertences e roupas com sangue da vítima e um vídeo no celular de um deles, que mostrava cenas violentas do momento em que o homem teria sido estrangulado e morto.
Dois boletins de ocorrência tinham sido recentemente registrados pela vítima, em Limeira (SP), relatando ameaças. Ele dizia estar hospedado em um hotel no Centro da cidade e estar sendo perseguido por diversos indivíduos e veículos. O hotel confirmou que o homem esteve hospedado no local dos dias 12 a 15 de junho.
Os policiais fizeram uma abordagem ao veículo Kwid onde estavam quatro indivíduos e notou nervosismo excessivo por parte deles, que tentavam se esquivar da lanterna dos policiais. Nada de ilícito foi encontrado com os quatro, porém havia no carro uma sacola com roupas com manchas de sangue e a carteira com o CPF da vítima.
Ao serem questionados separadamente, os indivíduos deram versões desconexas e aumentaram a suspeita dos policiais. Na tentativa de descobrir se os celulares que eles portavam eram da vítima, os PMs pediram que os aparelhos fossem desbloqueados. Um dos celulares, ao ser desbloqueado, exibiu imediatamente o vídeo que incriminou o grupo. Ele tentou quebrar a tela do aparelho na frente dos policias, mas foi possível notar que as roupas dos envolvidos eram iguais a dos indivíduos detidos. O vídeo mostrava o homicídio violento por estrangulamento a um homem.
Com ajuda de outras equipes, os policiais tentaram localizar uma chácara na qual alegaram ter passado o dia, em uma festa, assim como localizar o cadáver, mas não houve sucesso.
Os indivíduos foram levados à delegacia em Artur Nogueira (SP). Suas roupas tinham marcas de sangue. Três foram presos em flagrante e, em seguida, foram encaminhados ao CDP de Sumaré, onde devem responder por homicídio, ocultação de cadáver e associação criminosa. Um deles é considerado testemunha do fato. Todos os objetos, como as roupas das vítimas e também as deles que estavam manchadas de sangue, foram apreendidos e devem servir de provas no processo.