Eleitores de Paulínia e Mirandópolis, no interior de São Paulo, vão às urnas neste domingo, 1, para escolher seus prefeitos e vices. Nas duas cidades, os eleitos para esses cargos nas eleições municipais de 2016 tiveram os mandatos cassados pela Justiça Eleitoral e foram substituídos em seus postos pelos presidentes das Câmaras.
Em Paulínia, os 73.171 eleitores terão de se decidir entre nove candidatos a prefeito. A cidade está com administração interina desde novembro de 2018, após a cassação do então prefeito Dixon Carvalho (PP) e seu vice, Sandro Caprino (PRB), por abuso de poder econômico.
Disputam o mandato “tampão” de prefeito até dezembro de 2020 os candidatos Rafael Cambuí Mesquita Campos (PSL), Ronaldo Pontes Furtado (PSC), Edmilson Cazellato (PSDB), Ademir Antônio Bosco (PPS), Marcelo Silva de Barros (PSOL), Antônio Miguel Ferrari (DC), Custódio Campos de Oliveira (PT), Daiane Cristina da Silva (MDB) e Angela Maria Duarte (PRTB). A cidade vive uma longa crise política e trocou de prefeito 13 vezes nos últimos seis anos.
Os 20.658 eleitores de Mirandópolis, no noroeste paulista, vão escolher entre dois candidatos a prefeito: Everton Sodario (PSL) e David Boaventura da Silva (PSC). A prefeita eleita em 2016, Regina Célia Mustafa Araújo (PV), e seu vice José Antonio Rodrigues (SD) foram cassados pela justiça eleitoral. Conforme o Tribunal Regional Eleitoral, Rodrigues teve as contas rejeitadas pelo Tribunal de Contas do Estado em 2007, quando era prefeito, e não poderia ser candidato, contaminando a chapa.