Será que a única forma de você ganhar fluência no inglês é só morando fora do Brasil ou fazendo um intercâmbio? Nesse artigo eu conto a minha experiência pessoal de como consegui minha fluência sem ter morado fora do país.
A minha fluência veio muito antes da minha primeira viagem internacional – que foi a trabalho, depois de ter passado em uma série de entrevistas de emprego em inglês. Eu gosto de dividir essa história em duas partes: a primeira – a influência da minha família, e a segunda, já na adolescência, o caminho que segui a partir daí.
Quando eu era mais nova, minha família não teve condições de pagar cursos de inglês. Antigamente isso era muito menos acessível. Além disso, eu sempre estudei em escolas públicas, então como muitas crianças dos anos 80/90 eu também não tive acesso a esse tipo de ensino. O que aconteceu foi que meus pais e meu irmão nunca viram o inglês como algo cansativo, nem como uma barreira para ir atrás de coisas que os interessavam. Não, eles não falavam inglês. Essa era a forma como eles pensavam. Meu pai gostava de bandas internacionais dos anos 70 e 80 e ele vivia cantando as músicas o dia todo. Minha mãe só alugava fitas legendadas (sim, fitas), e se eu quisesse participar da sessão cinema com a família eu teria que conseguir assistir filmes com legenda. Meu irmão ganhou um Super Nintendo – e depois, pasmem, um Playstation 1!!!! – e só existiam jogos em inglês nos anos 90. Nada disso impedia o pessoal lá de casa de fazer o que eles gostavam.
Com toda essa influência, eu mesma desenvolvi meus próprios interesses. Nós não tínhamos TV a cabo ou internet lá em casa quando eu era mais nova, mas como toda adolescente eu também queria saber tudo sobre minhas bandas favoritas, meus livros, e filmes. Eu comecei a ler as cartilhas dos CDs, a tentar cantar… com os livros, eu não queria esperar o volume 2 ser traduzido – isso demorava mais de um ano inteiro! – então eu tentava ler em inglês pra saber o que ia acontecer.
Quando a internet se popularizou e eu tive acesso a isso, fucei todos os sites das coisas que eu gostava até cair em fóruns com gente do mundo inteiro. Em um desses sites (alô Tumblr!) o pessoal organizava “watch parties” pra gente se juntar online e assistir seriados juntos, comentando ao mesmo tempo, e com gente do mundo todo. No começo eu tinha vergonha, mas percebi que várias outras pessoas também não tinham o inglês perfeito e estavam ali se divertindo e se comunicando.
Concluindo: quando você procura coisas que te interessam, o inglês é só um detalhe. Você acaba absorvendo a informação pouco a pouco sem perceber, de um modo muito mais natural e imersivo. Eu lembro que todo o meu tempo de lazer tinha algo em inglês ali no meio. Não porque eu via o idioma como uma obrigação, mas sim como uma ferramenta para que eu entendesse mais daquilo que eu gostava.
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