Nesta terça-feira (13) é comemorado o Dia Mundial do Rock. A data foi escolhida após o Live-Aid, um evento que aconteceu em 1985 e reuniu os maiores nomes do gênero, como Queen, David Bowie, Elton John e Paul McCartney com o intuito de combater a fome na Etiópia. O festival aconteceu simultaneamente em Londres e na Filadélfia, sendo transmitido em todo o mundo e atingindo cerca de 1,5 bilhão de espectadores.
O cantor Phil Collins, que também fez parte do evento, sugeriu que aquele deveria ser considerado o Dia Mundial do Rock e, desde então, o dia 13 de julho tem uma razão para ser celebrado… no Brasil.
Isso mesmo! Curiosamente, apesar de ser chamada de “mundial”, a data é comemorada apenas em território nacional e não possui um dia exato em outros países. O Brasil adotou o Dia do Rock em 1990, cinco anos após o Live-Aid.
De acordo com dados do Spotify Charts, o rock está longe da popularidade, mas ressurge aos poucos nas paradas internacionais com novas roupagens e um novo público. Passando do glam na década de 1980, o grunge em 1990 e o emo nos anos 2000, o gênero agora ganha forma através da união de todos seus elementos com outros estilos musicais.
Um exemplo dessa junção é a cantora Willow, que em seus mais novos trabalhos apresentou uma mistura de Rap, Punk e Rock. Ela é apadrinhada por Travis Barker, o baterista do Blink-182.
Não muito longe do rock original, surge a banda Måneskin, que está no topo das paradas norte-americanas com a música ‘Begging’, viral no Tik Tok. Os italianos foram os contemplados do festival Eurovision deste ano e trazem um estilo nostálgico que remete a momentos icônicos do rock, assim como o grupo Greta Van Fleet.
Também no topo das paradas está Olivia Rodrigo com a música ‘Good 4 U’ que além de ser sucesso absoluto nas redes, reaviva a memória do punk-pop que esteve presente no início do milênio com as bandas Paramore, Simple Plan e com a cantora Avril Lavigne. Estes últimos artistas também estão em alta por conta de trends e memes nostálgicos.
Recolocando clássicos nos charts dos últimos anos, as cinebiografias também foram uma aposta certeira e tiveram um papel importante ao introduzir grandes nomes a nova geração. Ex: Bohemian Rhapsody (Queen), Rocketman (Elton John) e The Dirt (Mötley Crüe).
No Brasil, os novos cantores até chegam nas paradas, mas ainda não possuem o alcance de artistas do gênero sertanejo, forró e funk.
