Votada na Câmara dos Deputados na noite desta quarta-feira (22), a retirada do Controle de Atividades Financeiras (Coaf) do Ministério da Justiça foi decidida por 18 votos de diferença, com a qual o presidente Jair Bolsonaro montou sua estrutura ministerial –, ou seja, votaram para manter o Coaf com o ministro Sérgio Moro.
Já 210 congressistas votaram “Sim”, para deixar o órgão nas mãos do ministro da Justiça.
O destaque da MP (Medida Provisória) 870 de 2019 estabelece que o Conselho de Controle de Atividades Financeiras (Coaf) seja de responsabilidade do Ministério da Justiça, sob o comando de Sérgio Moro, assim como determinava o texto original da medida provisória.
O trecho da MP, porém, foi alterado durante a tramitação no Congresso e transferiu o Coaf para o Ministério da Economia. O destaque foi rejeitado por deputados no plenário da Câmara e, portanto, o Coaf fica no Ministério da Economia. Houve ainda 4 abstenções.
O chamado Centrão, tinha a meta de retirar das mãos de Sérgio Moro o controle do órgão, mas a votação impediu essa mudança.
Foram 228 votos para tirar o Coaf do ministro e 210 para manter.
O deputado federal eleito por Limeira (SP) Miguel Lombardi (PR) votou sim para que o órgão ficasse sobre o comando do Ministro Sérgio Moro na Justiça.