A Defesa Civil de São Paulo alertou que o estado enfrentará, a partir desta segunda-feira (15), a semana mais crítica do ano em relação às queimadas, marcando o auge do período de estiagem. A previsão é de altas temperaturas e índices de umidade do ar extremamente baixos, com maior impacto nas regiões centro-oeste, norte, oeste e noroeste do território paulista.
Diante do cenário de risco elevado, o governo estadual colocou em nível de emergência o protocolo de combate a incêndios e decidiu mobilizar o Gabinete de Crise da estiagem, instalado no Centro de Gerenciamento de Emergências (CGE), no Palácio dos Bandeirantes, em São Paulo. Esta é a primeira ativação do gabinete em 2025, no contexto da Operação SP Sem Fogo.
O Gabinete de Crise reúne representantes de diferentes setores do poder público, como Corpo de Bombeiros, Fundação Florestal, Polícia Militar (Aviação, Ambiental e Rodoviária), Secretaria de Meio Ambiente, Infraestrutura e Logística, Secretaria de Agricultura e Departamento de Estradas de Rodagem (DER).
O objetivo é agir de forma coordenada e ágil no combate às queimadas, antecipando respostas às ocorrências e monitorando as áreas mais vulneráveis. A presença de múltiplas instituições também permite otimizar o uso de recursos como aeronaves, brigadas terrestres e monitoramento via satélite.
“Estamos diante de um cenário de risco que exige muita atenção, além da união de esforços e respostas rápidas. A presença integrada das instituições permite salvar vidas, proteger o meio ambiente e minimizar os prejuízos causados pela estiagem”, afirmou o coordenador estadual da Defesa Civil, coronel Henguel Ricardo Pereira.
Com o nível de emergência decretado, a Defesa Civil deve intensificar a comunicação de risco com a população, por meio de alertas enviados por SMS e WhatsApp, além de reforçar campanhas educativas para evitar o uso do fogo em qualquer atividade, especialmente em áreas rurais e de vegetação seca.
A combinação de calor extremo, baixa umidade e vegetação ressecada aumenta o risco de incêndios florestais e urbanos, com potencial para se espalharem rapidamente e causarem danos ambientais, materiais e até perdas humanas.
A população é orientada a denunciar focos de incêndio e evitar qualquer prática que possa provocar faíscas, como queima de lixo ou uso de fogo para limpeza de terrenos.




