De acordo com informações da Secretaria de Agricultura e Abastecimento, o estado de São Paulo é responsável por mais de 90% da produção brasileira de amendoim, além de abrigar parte importante dos demais elos da cadeia. Quem abre uma embalagem de paçoca, consome amendoim torrado com cerveja ou até mesmo a pasta de amendoim antes do treino da academia pode não saber, mas a produção da oleaginosa está baseada em ciência e São Paulo é também líder nesse quesito.
Estima-se que 70% das lavouras paulistas de amendoim sejam plantadas com cultivares desenvolvidas pelo Instituto Agronômico (IAC), da Secretaria de Agricultura e Abastecimento do Estado.
Mercado
Dados do Instituto de Economia Agrícola (IEA), também da pasta, indicam que, em 2020, a produção paulista atingiu 602,9 mil toneladas, fruto do trabalho de realizado em 1.500 propriedades rurais, localizadas principalmente nas regiões de Jaboticabal, Presidente Prudente, Tupã, Marília, Barretos, São José do Rio Preto, Assis, Lins, Catanduva e Ribeirão Preto. No ano passado, quando foram produzidas 469,1 mil toneladas, o produto gerou R$ 1,03 bilhões para o Estado.
No mercado interno do amendoim, os confeitos, salgados e pastas proteicas são os segmentos de consumo em que esse grão ocupa espaço. Esses produtos industrializados, tradicionais e, também, cada vez mais elaborados em novas propostas, embora consumidos durante o ano todo, têm nas festas juninas, quermesses e os demais eventos dedicados às nossas tradições, um importante período para a produção e comercialização de produtos à base de amendoim.
Ao todo, 198 mil toneladas de amendoim em grãos foram exportadas pelo estado de São Paulo, principalmente para Rússia, União Europeia e Argélia. Outras 39 mil toneladas de óleo de amendoim foram também exportadas pelo Estado para China e Itália. O valor arrecadado com essas transações chegou a US$ 276 milhões.