O prefeito do Rio, Marcelo Crivella, culpou a falta de repasse de recursos federais para investir em manutenção e remoção de pessoas em áreas de risco como principal causa da segunda tragédia que ocorre na cidade após fortes chuvas. Até o momento, três pessoas morreram em decorrência da tempestade que alagou as ruas da cidade a partir do início da noite desta segunda-feira, 8, que se somam às dez mortes ocorridas durante as enchentes de fevereiro. As chuvas continuam nesta terça-feira
Segundo Crivella, apesar de ter ido a Brasília “várias vezes”, até hoje, passados três meses do governo Bolsonaro – cuja base eleitoral é no Rio de Janeiro, assim como de dois dos seus três filhos -, ainda não foi assinado o repasse de verba para cuidar da rede pluvial, despoluir rios e remover pessoas que vivem em áreas de risco.
Sem citar valores, Crivella reclamou que desde que Bolsonaro assumiu o governo, até mesmo os contratos que já estavam assinados na época do governo Michel Temer estão parados. “Nossas parcerias com o governo federal, nesse primeiro ano Bolsonaro, praticamente pararam”, disse em coletiva nesta manhã no Centro de Operações Rio (COR).
Procurados, tanto a Prefeitura como o Ministério do Desenvolvimento Regional não souberam informar imediatamente qual seria o valor dos repasses nem o motivo para a falta dos mesmos.