Vereadores que integram a Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) que investiga supostos atos de fraude relativos a propriedades públicas e privadas e dívidas do IPTU dialogaram com representantes do Ministério Público de São Paulo (MPSP) e da Polícia Civil. Os parlamentares conversaram sobre o andamento dos trabalhos investigativos na Câmara e reforçaram o compromisso com a relação institucional que mantêm com os demais órgãos.
A primeira reunião, no dia 11 de agosto (quinta-feira), foi realizada com o delegado Leonardo Burger Monteiro Luiz. O encontro ocorreu na sala da Presidência da Câmara, com a presença dos vereadores Elias Barbosa (PSC), presidente da Comissão; Everton Ferreira (PSD), relator; Ceará (Republicanos) e Isabelly Carvalho (PT), membros; bem como da assessora jurídica da Casa, Karina Pacheco. Na terça-feira, 16 deste mês, com o promotor de Justiça, Luiz Alberto Segalla Bevilacqua, no Fórum Desembargador Francis Selwin Davis, onde participaram todos os membros, incluindo a vereadora Lu Bogo (PL), secretária da CPI, além do procurador Legislativo, José Carlos Evangelista de Araújo.
O presidente da CPI, Elias Barbosa, voltou a exaltar a atuação tanto do Ministério Público como da Polícia Civil. Ele avaliou de forma positiva também o trabalho dos membros da Comissão Parlamentar de Inquérito, que foi elogiado por ambas as instituições. “Recebemos com muita satisfação esses elogios, já que pautamos nosso trabalho com ética e sem sensacionalismo”, afirmou. “A Comissão tem feito um trabalho em conjunto, buscando respeito ao dinheiro público, celeridade e transparência. O trabalho da CPI é investigar a responsabilidade de eventual participação de agente político e, se houver algum envolvido, puni-lo, caso contrário, também reconhecer isso. Os demais trabalhos serão feitos por outras instituições, que são o Ministério Público e a Polícia Civil.”
CPI
Em 24 de junho, o Grupo de Atuação Especial de Repressão ao Crime Organizado (Gaeco) do MPSP e a Polícia Civil deflagraram a Operação Parasitas para desarticular um grupo que praticava essas fraudes. Foram cumpridos mandados de busca e apreensão e de prisão e os alvos foram servidores e ex-servidores. A irregularidade foi constatada pela própria Prefeitura que alertou os órgãos de investigação.
A Comissão foi instalada com o Ato da Presidência Nº 12/2022 a partir do Requerimento Nº 390/2022, após a deflagração da Operação Parasitas, a fim de contribuir com a investigação. O colegiado disponibilizou um endereço eletrônico para que munícipes possam fazer denúncias: [email protected].