Com o aumento da expectativa de vida, o envelhecimento da população já é uma realidade no mundo inteiro. Como consequência disso, uma série de ações vêm sendo desenvolvidas para estender cada vez mais a longevidade e melhorar a qualidade de vida dessas pessoas.
De acordo com uma pesquisa feita em 2018 pelo IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística), concluiu-se que a partir de 2039, haverá no Brasil mais pessoas idosas do que crianças e que, em 2060, um em cada quatro brasileiros terá mais de 65 anos. Por conta dessa realidade, tem sido natural a conscientização acerca da importância de priorizar um estilo de vida mais saudável e sobre desempenhar ações que diminuam o impacto do tempo na saúde como um todo, incluindo os âmbitos da saúde física, mental e estética.
Segundo a pesquisa ‘O que a sua pele conta’, que foi encomendada pela Pfizer e realizada pelo Ibope Inteligência, na qual 500 mulheres de 30 a 60 anos das classes A, B e C foram questionadas se havia algum sinal na pele que as incomodava, 94% respondeu que sim. Dentre essas mulheres, 56% sinalizou que o mais incomoda são as linhas de expressão, 36% disse que o que desencadeia esse descontentamento é especificamente a flacidez facial e 22% se sente infeliz com as rugas mais profundas.
A Sociedade Brasileira de Dermatologia (SBD) confirma um aumento de 390% na procura por procedimentos estéticos não-cirúrgicos ligados ao rejuvenescimento facial desde 2016, sendo os tratamentos mais procurados: preenchimento (1º), toxina botulínica (2º), peeling (3º), laser (4º) e suspensão com fios de PDO (5º).
O tratamento dermatológico para rejuvenescimento facial não se resume a apenas um procedimento, muito pelo contrário, é um conjunto de técnicas que têm como objetivo amenizar os sinais do envelhecimento e promover firmeza e sustentação aos tecidos da pele que vão deixando de produzir colágeno a partir dos 25-30 anos, e para que tenham melhor desempenho, é fundamental que os procedimentos estéticos estejam associados à uma rotina saudável, incluindo exercícios físicos, muita hidratação e boa alimentação, explica a Dra. Ana Carulina Moreno, dermatologista formada pela Universidade de São Paulo e membro da Sociedade Brasileira de Dermatologia.