A cifra tão alta desperta uma pergunta inevitável: o que seria possível fazer com esse dinheiro se, em vez de pagar imposto, ele fosse investido ou usado para compras?
Quanto renderia investido?
Considerando aplicações conservadoras que hoje rendem em torno de 1% ao mês, como Tesouro Selic, CDBs atrelados ao CDI ou fundos de renda fixa de baixo risco, o valor do IPVA poderia gerar:
• Cerca de R$ 7,3 mil por mês em juros
• Aproximadamente R$ 87 mil ao ano, sem considerar aportes adicionais
Em termos práticos, o rendimento mensal seria suficiente para pagar o aluguel de um bom imóvel ou bancar despesas fixas de uma pequena empresa.
O que daria para comprar com esse valor?
Se a escolha fosse o consumo imediato, o montante do IPVA permitiria, por exemplo:
• Dois apartamentos populares em cidades do interior paulista;
• Uma casa de médio padrão em bairros valorizados de diversas cidades;
• Cerca de 10 carros populares novos, dependendo do modelo;
• Um ano inteiro de mensalidades escolares em colégios particulares de alto nível para várias crianças;
• Um pequeno negócio pronto, como uma franquia de alimentação ou serviços.
Um imposto que vira comparação
Enquanto para a maioria dos contribuintes o IPVA representa um peso no orçamento anual, no caso da Ferrari Daytona SP3 o valor do imposto se transforma em um exercício curioso de comparação financeira. O que para poucos é apenas uma despesa obrigatória, para muitos brasileiros representaria anos de trabalho, investimento ou a realização de sonhos de consumo e patrimônio.




